|
Por Anderson Ferreira |
Formado em jornalismo
pela UESB |
|
|
|
|
 |
Nasci
no dia da aparição de Nossa Senhora de
Fátima”, assim respondia Pe. Ladislau Klener
quando interrogado sobre a data de seu
nascimento, 13 de outubro de 1927. Subotica,
na Hungria, era a sua terra natal.
Ordenou-se sacerdote no ano de 1951, em
Viena, Itália. Nasceu no seio de uma família
religiosa. Além de Ladislau, seus pais, José
Klener e Rosa Somogyi, tiveram mais três
filhos: Américo, Irma e José. |
|
Depois dos primeiros trabalhos como
padre na Europa, Pe. Ladislau veio para
o Brasil, em 1972, à procura de um
serviço que o absorvesse totalmente.
Aqui, naturalizou-se brasileiro. Seu
sonho era trabalhar inteiramente pelos
pobres. Por essa razão, após curta
estadia na capital paulista, veio para o
sertão da Bahia, onde exerceu suas
atividades sacerdotais nos municípios de
Tremedal, Piripá, Cordeiros, Aracatu,
Presidente Jânio Quadros, Maetinga,
Caraíbas e, por último, Malhada de
Pedras. A Diocese de Caetité foi à
escolhida por ele devido à necessidade
de padres nessa região.
|
|
CONTINUA DEPOIS DAS PUBLICIDADES |
|
|
|
|
|
|
Chegada a Malhada de Pedras
Pe. Ladislau usava batina e chapéu pretos e sempre
andava com o terço na mão. Sua chegada à Malhada de
Pedras aconteceu em janeiro de 1988. Segundo o
professor Stanislau Carlos dos Santos, foi um
momento muito simples, sem nenhuma festividade. O
bispo diocesano da época, Dom Antônio Alberto
Rezende, havia comunicado a comunidade da chegada de
um novo pároco, mas não havia especificado o dia.
“Fomos pegos de surpresa. Ficamos felizes e, ao
mesmo tempo, “assustados” não no sentido de medo,
mas por estarmos recebendo um padre diferente na sua
forma de ser, de apresentar-se, de vestir-se”,
afirma o professor.
A
aposentada Milza Rosa de Jesus da Silva foi a primeira catequista da paróquia
Bom Jesus de Malhada de Pedras. Ela lembra do dia em que o padre entrou pela
primeira vez na igreja matriz da cidade e lá a encontrou conversando com uma
amiga. Suas palavras, naquele momento, foram inesquecíveis para ela. “Ele nos
perguntou se tínhamos a coragem de recebê-lo em nossa casa para um almoço e que
não precisávamos nos preocupar com comida, pois seu almoço era simples: feijão,
arroz e um ovo frito. Disse que não gostava de luxo e queria somente servir a
Deus”. Para a catequista, a chegada de Pe. Ladislau impulsionou os trabalhos da
paróquia e proporcionou um novo ardor missionário. “Ele levantou a nossa
paróquia, porque a nossa comunidade estava caída”.
Uma das características de Pe. Ladislau era
construir casas tanto nas paróquias por onde passava
como para os pobres que necessitassem de uma moradia
mais digna. Assim que chegou à Malhada de Pedras,
demorou poucos meses para que ele viabilizasse as
construções de uma casa paroquial e de uma casa para
religiosas, assim como a construção de uma nova
igreja matriz, pois a que existia era pequena e já
estava com a estrutura deteriorada. Além disso, fez
um levantamento de quantas famílias precisavam de
doações e de uma casa mais digna para morar.
Outra bandeira de Pe. Ladislau foi a
luta por congregações de religiosas nas
paróquias por onde passou. Para ele, a
presença das irmãs criava um clima de
segurança e paz para a população. Em
Malhada de Pedras, para conseguir as
Irmãs Beneditinas Missionárias de
Tutizing, onde atuam desde 1990, o padre
viajou até Recife para solicitar a
assistência das religiosas a paróquia.
Para tanto, preparou a casa e os
paroquianos para receberem as irmãs com
carinho e festa. |
Compromisso com a juventude
Pe. Ladislau vivia rodeado de coroinhas. Só em
Malhada de Pedras eram cerca de 40, entre
homens e mulheres. A toda criança, ele convidava
a ser coroinha e incentivava a participar da
igreja. Após as missas, reunia-se com eles para
fazer a chamada e brincadeiras. Além disso,
prometia prêmios, no fim do ano, para os mais
quietos. O coroinha que não o obedecesse,
conversasse ou se comportasse mal durante as
missas era punido com fortes puxões de cabelo. A
cada ano, fazia um passeio com os acólitos para
as cidades de Rio de Contas, Livramento de Nossa
Senhora ou Águas Quentes, em Minas Gerais, “uma
forma de mostrá-los o mundo e oportunizá-los a
ver a vida de forma mais concreta”, afirma o
professor Stanislau Carlos dos Santos. A
professora Aureni Batista Caetano era quem
ajudava o padre, nessas viagens, a cuidar dos
coroinhas. “Esses passeios eram sempre onde
estivesse piscina ou sítio que atraísse os
meninos”, lembra Caetano que recorda de um fato
que chamou a sua atenção. “Era interessante que
nos postos da polícia rodoviária, como não era
possível transportar crianças, ele conseguia
convencer os policiais a nos liberar e seguirmos
viagem. Ele tinha uma capacidade muito grande de
persuadir as pessoas”.
Aos jovens, Pe. Ladislau incentivava à vida
religiosa ou sacerdotal, como também estava
disposto a ajudá-los financeiramente e no que
fosse preciso. Por incentivo dele, a paróquia de
Malhada de Pedras tem, hoje, Maria Aurélia, como
religiosa, pertencente a Congregação da Santa
Cruz, localizada em São Paulo, além do Pe.
Osvaldino Caetano, pároco da cidade de
Cordeiros, Bahia. |
Católico fervoroso
Durante a Quaresma, período de quarenta dias,
celebrado pelo cristianismo, que antecedem a
Ressurreição de Cristo, o jejum era uma prática
intensa na vida de Pe. Ladislau, que não se
alimentava e apenas bebia suco de limão, sem
açúcar. Nas viagens, pedia a Dona Izabel,
cozinheira da casa onde morava, para fazer
garrafões de sucos para levar. Pessoas próximas
afirmam que ele agia dessa forma para sentir na
pele um pouco do sofrimento de Jesus. Quando se
aproximava a páscoa, ele já estava fraco e bem
magro. Por causa disso, em um desses períodos,
só conseguiu celebrar as missas até a
quarta-feira santa.
Outra nota marcante na vida de Pe. Ladislau foi
o amor à oração. Levantava-se e adormecia
rezando. Todo minuto disponível era empregado na
oração ou na leitura espiritual. Jamais
dispensava a reza do Ofício Divino ou Breviário.
Suas piedosas genoflexões diante do Sacrário
refletiam a fé e o amor que se escondia no
coração. Nas viagens, convidava os acompanhantes
a rezar o terço e, a depender da distância,
chegava a rezar dois rosários.
Ao
conversar com alguém, seja na igreja, na rua, em
sua casa ou em qualquer lugar, Pe. Ladislau
nunca falava de assuntos que não fosse de ordem
religiosa. Piadas, brincadeiras e conversas
fúteis, ele não admitia. Na casa onde morava não
havia televisão, uma vez que para ele o aparelho
representava uma perda de tempo.
O funcionário público Francisco Natal de Souza
lembra das vezes em que Pe. Ladislau visitava a
comunidade rural de Saco Fundo, onde residia,
para celebrar a missa. Segundo ele, o padre
sempre elogiava o trabalhador do campo o qual
chamava de povo sofrido e humilde. Souza fala da
emoção que sente quando se lembra de Pe.
Ladislau. “Quando eu passo em frente ao túmulo
do padre fico admirado, pensando como pode uma
pessoa sair de um lugar tão longe, deixar seu
país, sua família para evangelizar. Para mim tem
que ser uma pessoa de muita fé”. E finaliza:
“Pe. Ladislau ficou na história de Malhada de
Pedras”.
|
O amor pelos pobres e doentes
Uma
das prioridades de Pe. Ladislau eram os pobres.
Quando se tratava de ajudá-los, nenhuma dificuldade
o detinha. Escrevia cartas para parentes e
benfeitores, para empresas, entidades e autoridades,
quer do Brasil ou do estrangeiro, pedindo e
agradecendo sempre. Tinha o costume de sair com
sacolas, ao lado dos coroinhas, pedindo nas feiras e
no comércio. Distribuiu centenas de filtros, pois
queria que todos bebessem água limpa. Comprava e
estocava carregamentos de arroz, feijão, óleo,
açúcar e outros mantimentos para distribuir nas
épocas de maior carestia. Recebia também enormes
fardos de roupas para doação.
As viagens a Vitória da Conquista, a fim de fazer
compras, eram um compromisso semanal de Pe. Ladislau.
Antes de partir, celebrava uma missa, por volta das
cinco da manhã, mesmo que estivessem duas ou três
pessoas. Segundo o professor Antônio Caetano,
motorista de Pe. Ladislau, o caminhão, uma F-400,
andava sempre cheio, por ordem do padre. “Carro tem
que andar cheio, carro andar vazio é prejuízo”,
lembra Caetano referindo-se a forma como o padre
dizia. Na maior cidade do sudoeste baiano, passava o
dia inteiro pechinchando e comprando peças de
cerâmica, torneiras, portas, janelas, colchões,
velas, leite e materiais para construção. Tudo isso
para os pobres e para as obras das paróquias.
O amor aos doentes foi outra qualidade que o
distinguiu. Fazia os maiores sacrifícios para
atender uma pessoa enferma. Não olhava para as
despesas do carro, para os buracos da estrada e nem
para o tempo. Se o enfermo era de condição precária,
após assistido espiritualmente, recebia também uma
ajuda material que consistia em mantimentos ou
alguma quantia em dinheiro. |
Homem das letras
Pe. Ladislau era um homem culto e viajado. Falava
sete idiomas e tinha dois doutorados. O primeiro, em
História da Igreja pela Faculdade de Teologia da
Universidade Católica de Viena e, o segundo, em
Direito Canônico pela Universidade Pontifícia
Lateranense, de Roma. As duas teses defendidas nos
dois doutorados são guardadas como relíquia pela
família, mas ele nunca contou isso a ninguém, nem
mesmo aos mais chegados. |
|
A luta contra o câncer
Além
de não ter horário para se
alimentar, Pe. Ladislau submetia-se
a jejuns continuados. A doença que o
levou a sepultura vinha degradando
seu organismo há vários anos. Tem-se
a impressão que o câncer apresentou
os primeiros sintomas por volta de
1980. Ele já desconfiava, mas não
revelava nada para ninguém. Até que
chegou o momento doloroso e
inadiável de contar. Sua irmã Dona
Irma, a quem tanto estimava, foi a
primeira a saber.
Diante da doença, Pe. Ladislau iniciou uma corrida
contra a morte. Tentou médicos nos Estados Unidos,
na Itália e na Áustria. Submeteu-se a numerosos
tratamentos químicos e naturais como: quimioterapia,
barro virgem, garrafadas e remédios caseiros de todo
tipo.
Dez dias antes de partir para sua última viagem ao
exterior, ele recebeu o título de cidadão
malhadapedrense pela Câmara de Vereadores de Malhada
de Pedras. Na mesma cerimônia, realizada no Centro
Educacional Rui Barbosa – CERB, em agosto de 1993,
foi inaugurada a última gruta de Nossa Senhora de
Lourdes, construída por ele e onde foi enterrado. A
rua onde está localizada a gruta recebeu seu nome,
uma homenagem ao padre que dedicou sua vida ao
serviço comunitário.
O professor Stanislau Carlos dos Santos, citado no
início desta reportagem, foi quem o acompanhou nessa
última viagem. O destino era a Hungria. O objetivo
era mais uma vez tentar uma cura para o câncer.
Segundo o professor, “já na viagem o padre dava
sinais de que não estava bem, mas levei para o lado
do cansaço, uma vez que ele trabalhava muito”. Além
de estar indo a tratamento, Pe. Ladislau dizia ao
povo de outro grande motivo de sua viagem: celebrar
os noventa anos de vida de sua mãe. Antes da
Hungria, o padre passou pela Áustria, onde reside
sua família. Ficou dois dias na casa de sua mãe.
Depois disso, foi para a Hungria para dar início aos
tratamentos.
Após três dias no hospital, Pe. Ladislau já não
andava mais. Ele não autorizou que contassem a sua
família do seu estado de saúde. Depois de perceber o
agravamento do problema, o padre resolveu contar a
família da situação na qual se encontrava. Ao saber
da notícia, sua irmã Irma encaminhou uma ambulância
para que o buscasse, imediatamente, e o levasse para
um hospital próximo dos familiares, na Áustria. De
lá, só saiu para retornar ao Brasil.
Foram três meses de sofrimento e angústia no
hospital. Apesar de não caminhar mais, sua aparência
permanecia como a de uma pessoa saudável. Mesmo
prostrado em uma cama, ele não deixava de lado seu
compromisso diário: a missa. Em outubro de 1993, os
médicos chegaram à conclusão de que o tratamento do
padre havia encerrado e deram a ele poucos dias de
vida. Só um milagre poderia salvar o sacerdote. E
essa era a esperança que movia o coração de Pe.
Ladislau que buscava apoio na devoção à Nossa
Senhora das Graças.
Mesmo não sendo essa a vontade de sua família, Pe.
Ladislau decidiu voltar ao Brasil, pois para ele o
missionário devia morrer em terra de missão. Sua
família despediu-se dele como se não mais fosse
vê-lo. E assim aconteceu, com exceção, de sua irmã
Irma que foi ao Brasil, para visitá-lo, antes de
morrer. O professor Stanislau lembra da tristeza que
foi o momento da despedida. “Entrava um a um no
quarto do leito do hospital: a mãe, os irmãos, a
sobrinha, e todos saiam chorando. Foi um momento de
muita dor, muitas lágrimas. Eu nunca vi o padre
chorar tanto na vida”.
Em Malhada de Pedras, ninguém sabia da gravidade do
problema, nem mesmo o bispo diocesano. Mesmo assim
uma equipe de voluntários e enfermeiros foi
organizada para que desse assistência permanente ao
padre. Na cidade, muitas pessoas esperavam o Pe.
Ladislau e emocionaram-se ao vê-lo numa cadeira de
rodas.
Apesar da doença, ele continuava seu
trabalho de evangelização e de dedicação
aos pobres. Celebrava as missas na Casa
Paroquial porque a igreja estava em
construção. Após duas semanas de seu
retorno, já era possível perceber os
sinais de sua fraqueza. |
|
O dia da despedida
Pe. Ladislau veio a falecer, aos 66 anos, no dia 27
de novembro de 1993, às sete horas da
manhã, num sábado, dia de Nossa Senhora da Medalha
Milagrosa, de quem era devoto. Nas últimas horas de
vida do padre, muitas pessoas estiveram com ele em
sua casa. A auxiliar de enfermagem Edith Moreira
Oliveira, conhecida como “Nicota”, foi quem cuidou
de Pe. Ladislau, ao lado de alguns voluntários,
depois que ele voltou da Áustria. “Para mim foi uma
honra cuidar do padre e cuidei até o dia em que Deus
quis”. Nicota fala dos últimos momentos de vida do
sacerdote. “Quando eu vi o padre naquela agonia
percebi que ele estava partindo. Então, eu corri e
chamei Pe. Clóvis”. O padre era amigo de Pe.
Ladislau. Foi ele que, alguns anos depois da morte
do amigo, publicou um livro com a biografia do
sacerdote, cujo título é “Pe. Ladislau, uma vida
inteira pelos pobres”.
A funcionária pública, Rizenilda Meira Santana foi
quem colocou a vela mortuária nas mãos de Pe.
Ladislau. Para ela foi um momento muito difícil e
emocionante. “Quando eu coloquei a vela, ele apertou
a minha mão e, de repente, suas mãos endureceram e
pouco depois ele me soltou. Foi a primeira vez em
que eu vir uma pessoa morrer”. Para Santana, o
sacerdote é um santo. “Ele para mim é um
intercessor. Nas minhas orações ele sempre está
presente”. Após um mês da morte de Pe. Ladislau,
Rizenilda Meira ficou grávida e o primeiro lugar
onde ela levou a sua filha foi a Gruta de Nossa
Senhora de Lourdes para pagar uma promessa.
O velório de Pe. Ladislau durou apenas doze horas,
aproximadamente, em razão da sua doença e por
determinação do bispo diocesano. Mas foi o tempo
suficiente para que toda a região soubesse de sua
morte e se deslocasse para Malhada de Pedras.
Durante o dia, foram realizadas três missas de corpo
presente. Na última celebração, presidida pelo Bispo
Dom Antônio Alberto e co-celebrada por 12
sacerdotes, por volta das cinco da tarde, cerca de
2.000 pessoas se aglomeraram na praça da igreja
matriz para dar o último adeus ao Pe. Ladislau. |
Tristeza e admiração
A freira Maria Belarmino conheceu o
Pe. Ladislau em Pernambuco, quando
ele visitou a Congregação das
Beneditinas, porém nunca trabalhou
com o padre. Belarmino chegou a
Malhada de Pedras três meses após a
morte de Pe. Ladislau. Ela conta da
tristeza e do sentimento de perda
que encontrou assim que chegou a
cidade. “Era um clima muito pesado,
de muito sofrimento do povo. As
pessoas chegavam até mim e diziam
que haviam perdido um santo, um
grande padre e que nunca mais
chagaria outro sacerdote como ele
aqui”. A fé e a dedicação diante da
Gruta de Nossa Senhora de Lourdes
chamam a atenção da religiosa.
“Todos que passam ali fazem uma
inclinação, se benze diante do
túmulo. É um sentimento ainda muito
forte que repercute na vida de nosso
povo. Tenho também um carinho
especial pelos jovens que cuidam da
gruta de Pe. Ladislau ”, concluiu.
A estudante Natália Suellen Pereira, de 15 anos, diz
admirar muito o trabalho desenvolvido por Pe.
Ladislau. “De acordo com o que ouço, o padre se
empenhou muito para propiciar o bem estar das
pessoas nas paróquias onde trabalhou”. E conclui:
“Apesar de cuidar de várias paróquias ao mesmo
tempo, ele lutou para que nossa comunidade fosse
estruturada”. |
Santo ou não?
A morte de Pe. Ladislau levanta uma questão.
Será ele um santo? Para as pessoas que
conviveram com o padre, sim. Para a Igreja, o
título de santo é concedido a alguém quando
ocorre um milagre, inexplicável para a ciência,
através da intercessão do candidato à santidade,
que depois será beatificado e, consequentemente,
após novo milagre, canonizado pelo Papa. O
professor Antônio Caetano acredita na santidade
do padre e diz ter presenciado muitos milagres.
Assim também, crer Stanislau Carlos dos Santos
que diz: “Se fosse aberto um processo de
canonização, com certeza, todos os testemunhos e
milagres, a forma como Pe. Ladislau viveu,
contribuiriam para que ele fosse beatificado e
canonizado santo”.
Santo ou não, o fato é que Pe. Ladislau deixou
profundos ensinamentos, sobretudo, exemplos de
vida por onde passou. Em cada aniversário de
morte, é celebrada uma missa em memória ao
padre, em Malhada de Pedras. Após 17 anos de
falecimento, ainda vive-se a história de um
homem que viveu inteiramente pelos pobres e a
serviço da evangelização. |
|
*Proibida cópia total ou parcial sem prévia
autorização. |
|
|
|
|
|
|
|
|