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Infestação do besouro que causa queimaduras preocupa população de municípios da região
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Apesar de exalarem um odor forte e liberarem ácido, os besouros carocha são de grande importância para os pecuaristas.
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A ocorrência de fortes chuvas ocasionou a infestação do besouro carocha ou ‘besouro bufão’ em vários municípios da Bahia.
A
presença do inseto tem preocupado a população, principalmente devido à sua capacidade de liberar um coquetel de substâncias
tóxicas quando ameaçado, resultando em queimaduras que variam de leves a severas na pele humana.
No Nordeste, os machos e fêmeas
entram em hibernação por volta do mês de maio e só voltam a ser vistos no ano seguinte, geralmente em fevereiro ou março, como está
acontecendo atualmente na região. Durante a hibernação, é comum encontrá-los no solo, a uma profundidade de cerca de 12 cm. No entanto, também
podem ser encontrados embaixo de pedras, fezes secas de gado nos pastos, rachaduras de paredes de residências, jardins de praças, cemitérios,
embaixo de tonéis, entre telhas e tijolos amontoados, além de locais como lixo abandonado em terrenos baldios e até mesmo nas paredes de fossas
sépticas. Todos esses locais oferecem abrigo, temperatura e umidade adequadas para a sobrevivência do inseto durante o longo período de estiagem.
As carochas da espécie Calosoma granulatum, frequentes em diversas cidades. Apesar de exalarem um odor forte e liberarem ácido, os
besouros carocha são de grande importância para os pecuaristas. Um único besouro pode eliminar até 400 larvas, muito além da sua capacidade
de consumo, tornando-se assim um aliado valioso nas lavouras. |
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